quinta-feira, 20 de junho de 2013

Phalacrocorax brasilianus (Biguá)




  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Aves
  • Ordem: Suliformes
  • Família: Phalacrocoracidae Reichenbach, 1849.
  • Espécie: P. brasilianus
  • Nome inglês: Neotropic Cormorant
CARACTERÍSTICAS
Mede de 58 a 75 cm, seu peso é de 1,3 kg (macho). Plumagem preta e pele amarelada ao redor do bico e olhos. Possui uma glândula uropigial, responsável pela secreção de uma substância impermeabilizadora de suas penas, tornando-as mais pesadas e com menos retenção de ar. Essa característica faz com que o biguá se torne um mergulhador mais rápido do que os demais pássaros, já que por ajudá-lo a livrar-se do ar durante o mergulho e liberar a água ao vir à tona, faz que o pássaro não gaste energia desnecessariamente batendo as patas, podendo alcançar uma velocidade de 3.8 m/s. Isso faz do biguá um predador de alta eficácia na captura de peixes.
HABITAT
Lagos, grandes rios, estuários e também em todo o litoral.
HÁBITOS
São ótimos mergulhadores, realizando grandes mergulhos, reúnem-se para pescarias coletivas e estratégicas. Todos nadam lado a lado no mesmo sentido, bloqueando um canal ou uma enseada fluvial. Descansam pousando na beira da água, sobre pedras, árvores, estacas. Esticam as asas como os urubus. Não se afastam da costa para se aventurarem ao mar.
ALIMENTAÇÃO
Piscívoros, apanham frequentemente presas sem valor comercial como, por exemplo, peixes providos de acúleos. O suco gástrico do biguá é capaz de desagregar espinhas.
REPRODUÇÃO
Na época da reprodução, o Biguá adquire penas brancas em torno da garganta e pequenos tufos, também brancos, atrás da região auricular. A ave constrói ninhos sobre árvores em matas alagadas e matas ciliares, às vezes entre colônias de garças. Os ovos são pequeno, cobertos por uma casca branco-azulada e os filhotes apresentam cor de fuligem. Incubação em torno de 24 dias.
DISTRIBUIÇÃO
Apesar de ser a única ave do grupo dos cormorões que ocorre no Brasil esta espécie se faz presente em virtualmente todo o nosso território, em qualquer local onde haja água e peixes. Do México a América do Sul. Também ocorrem em regiões da Argentina e em alguns trechos da costa pacífica da América Latina.
LOCALIZAÇÃO
Rod MG 424 km 45, Zona rural, Sete Lagoas - MG.
CURIOSIDADES

Manifestações sonoras

O seu grito é "biguá", "oák". O coro de muitos indivíduos soa ao longo como o ruído de um motor.

Estado de Conservação
Não é uma espécie ameaçada em virtude da ampla área em que estão distribuídas, no entanto a poluição tanto em derramamentos de óleo, como as toxinas que ingerem de peixes em águas contaminadas (por exemplo, Baía de Guanabara) são seus principais problemas. Também são comuns acidentes com embarcações, redes de pesca, fios e linhas de pipa. Outro fator que também colabora para o declínio de algumas populações é desmatamento em algumas ilhas e mangue, onde antes eram pontos de nidificação dos biguás.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3. LEAL, S. Guia de aves do Parque Municipal de Maceió. Maceió, CE: POLIGRAF, 2010.
3. NISHIDA, S.M.; UIEDA, V.S. Que bichos moram no Jardim Botânico do I.B? Botucatu, SP: UNESP, 2011.
4. SOUZA, E.A. etall. Guia de Campo: Aves do Parque Nacional do Cabo Orange.2 ed. Oiapoque, AP: ICMBio/Cemave, 2008.



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