quinta-feira, 20 de junho de 2013

Athene cunicularia (Coruja-buraqueira)








  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Aves
  • Ordem:Strigiformes
  • Família:Strigidae
  • Gênero:Speotyto
  • Espécie: A. cunicularia
  • Nome em inglês: Burrowing Owl

CARACTERÍSTICAS
Popularmente conhecida como coruja buraqueira, Athene cunicularia é uma das corujas mais comuns e conhecidas no Brasil. Possui plumagem cor de terra, às vezes, avermelhado. A cabeça é redonda e os olhos estão dispostos lado a lado, num mesmo plano. As sobrancelhas são brancas e os olhos amarelos. A fêmea costuma ser mais escura e menor que o macho. Ave de pequeno porte, seu tamanho médio é de 23 cm. Ao contrário a maioria das corujas o macho é ligeiramente maior que a fêmea e as fêmeas são normalmente mais escuras que os machos. São animais integrados aos ecossistemas naturais e a ambientes antropizados. 
HABITAT
É uma coruja adaptada a hábitos terrícolas em campos, pastagens e gramados de áreas urbanas. 
HÁBITOS
A coruja-buraqueira possui este nome, pois vive em buracos cavados no solo. Embora seja capaz de cavar sua própria cova, costuma reaproveitar buracos abandonados de tatus, cachorro de pradaria e tocas de outros animais. Tem hábitos diurnos e noturnos, mas é ativa, principalmente durante o crepúsculo, quando faz uso de sua ótima audição. Tem o campo visual limitado, mas essa deficiência é superada pela capacidade de girar a cabeça até 270 graus, o que ajuda na focalização. 
ALIMENTAÇÃO
Mostram grande habilidade na captura de presas como insetos e pequenos roedores ocasionalmente, anfíbios e outras aves dos quais dependem para sobreviver. Não têm papo e a formação de pelotas é uma necessidade vital para estas aves. As partes não digeríveis dos animais consumidos não são defecadas e sim regurgitadas.
REPRODUÇÃO
A reprodução da coruja-buraqueira começa entre março ou abril. Fazem seus ninhos em cupinzeiros, buracos de tatu e buracos na areia em regiões litorâneas, costumando cavar túneis de até 2 metros e forrar o fundo com capim seco. O casal se reveza, alarga o buraco, cava uma galeria horizontal usando os pés e o bico e por fim forra a cavidade do ninho com capim seco. As covas possuem em torno de 1,5 a 3 metros de profundidade e 30 a 90 centímetros de largura. Ao redor acumula estrume e se alimenta dos insetos atraídos pelo cheiro. Botam, em média de 6 a 11 ovos; o número mais comum é de 7 a 9 ovos. A incubação dura de 28 a 30 dias e é executada somente pela fêmea.
DISTRIBUIÇÃO
Ocorre do Canadá à Terra do Fogo, bem como em quase todo o Brasil com exceção da bacia Amazônica. Já existem registros comprovando a ocorrência da coruja buraqueira (Athene cunicularia) em todos os Estados brasileiros, incluindo a bacia Amazônica.

CURIOSIDADES

  • Possui uma visão 100 vezes mais penetrante que a visão humana e uma ótima audição. Para enxergar alguma coisa ao seu lado ela tem que virar a cabeça, pois seus grandes olhos estão dispostos lado a lado e num mesmo plano. 
  • A vocalização: O seu chamado assemelha-se a “uhú uhú”, é associado como defesa de território, e é frequentemente determinado por machos adulto para atrair uma fêmea, a uma cova promissora. Eles também fazem outros sons que são descritos como pancadas e gritos. Quando as buraqueiras emitem esses sons normalmente estão movimentando a cabeça, para baixo e para cima. Os filhotes também emitem sons, quando perturbados produzem um som que lembra que o de uma cascavel, espantando assim os predadores.

REFERÊNCIAS
1. Aves de Rapina do Brasil. http://www.avesderapinabrasil.com/cathartes_aura.htm. Acesso em: 03 de maio de 2013.
1. LEAL, S. Guia de aves do Parque Municipal de Maceió. Maceió, CE: POLIGRAF, 2010.
2. NISHIDA, S.M.; UIEDA, V.S. Que bichos moram no Jardim Botânico do I.B? Botucatu, SP: UNESP, 2011.
3. SOUZA, E.A. etall. Guia de Campo: Aves do Parque Nacional do Cabo Orange.2 ed. Oiapoque, AP: ICMBio/Cemave, 2008.


Nenhum comentário:

Postar um comentário