- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Mammalia
- Ordem: Rodentia
- Família: Caviidae
- Subfamilia: Hydrochoerinae
- Espécie: H. hydrochaeris
CARACTERÍSTICAS
Um animal adulto chega a ter 1,20 m de
comprimento e pesa até 60 kg, em seu habitat natural. Em cativeiro chega a 80
kg. Sua pelagem é rala e grosseira, de cor castanha. Seus dedos, quatro nas
patas dianteiras e três nas traseiras, são unidos por membranas que a tornam
uma ágil nadadora. Seus dentes incisivos medem 1 cm de largura e podem chegar a
7 cm de comprimento, pois apesar de serem frequentemente desgastados (devido ao
hábito das capivaras de roerem troncos e pedras), eles não param de crescer.
HÁBITAT
Selva em galeria, onde a vegetação cerrada
oferece excelente refúgio, com a desvantagem da escassez de ervas, o que obriga
o animal a sair para regiões próximas onde exista alimento; orla de lagoas
permanentes, em meio p um bosque - ótimo habitat, pois o alimento está
disponível no solo e na vegetação aquática; bosques rodeados de savanas, muito
freqüentados por capivaras, oferecendo-lhes abrigo natural; matas espinhosas
circundadas por água, que além de permitir a cômoda obtenção de alimentos,
oferecem um bom refúgio.
DISTRIBUIÇÃO
Típica
da América do Sul, a capivara é encontrada
desde o norte da Argentina até o Panamá. Vive nos arredores
dos rios ou lagos, em pastagens e em florestas úmidas ou secas.
HÁBITOS
As
capivaras vivem em bandos de até 30 indivíduos. Cada bando é composto por um
macho dominante, pelas fêmeas e seus filhotes e por outros machos subordinados
ao líder. Em terra, o bando sempre anda em fila, se preferência sempre pelas
mesmas trilhas, mesmo porque, os territórios são demarcados pelos machos graças
a uma glândula sebácea grande entre o focinho e a
testa. Ao esfregar a glândula em árvores, nas fêmeas e nos filhotes, a glândula
libera um forte odor que demarca seu território. Seus hábitos são noturnos,
embora desenvolvam atividades durante o dia.
ALIMENTAÇÃO
É um animal essencialmente herbívoro, em sua
dieta chega a ingerir de 3 a 4 kg de vegetação fresca, diariamente, e digere
mais da metade da matéria orgânica, Inclusive libras.
REPRODUÇÃO
Não existem diferenças sexuais
marcantes, pois os órgãos genitais encontram-se encerrados em uma prega cutânea
que os recobre, assim como o ânus, exibindo externamente apenas um orifício
semelhante à cloaca. Os testículos não descem totalmente para a bolsa escrotal,
podendo ser apalpados sob a pele. A reprodução das capivaras ocorre o ano todo,
embora seja maior o número de gestações nos primeiros meses da estação das
chuvas. Geralmente o macho dominante é o responsável por copular com todas as
fêmeas de seu bando. A fêmea chega a ter duas crias por ano, sendo que em cada
cria o número de filhotes varia entre um e oito. O período de gestação varia de
119 a 125 dias. Os filhotes nascem com aproximadamente 2 kg, de olhos abertos,
com a pelagem formada e com todos os dentes. Com três dias já comem grama,
embora a amamentação dure 90 dias. A fêmea é ótima mãe, cuidando dos filhotes
com esmero até o desmame. Após esses 90 dias o filhote se torna independente,
podendo inclusive formar um novo grupo. A capivara pode viver aproximadamente
12 anos.
CURIOSIDADES
- A comercialização da carne é feita com maior frequência na forma de linguiças, carne defumada etc. Pode-se também incrementar seu uso como matéria-prima nas Indústrias de conservas e laticínios. Analisando o rendimento da capivara, sob o aspecto comercial, a carne em canal sofre uma redução de 17% do peso total e de um terço quando é processada a seco e salgada.
- O couro de capivara é bem cotado no mercado internacional, sobretudo por suas características. Ela é "elástica", resistente e suave, sendo perfeita para a fabricação de luvas, bolsas, mocassins, etc. A pele curtida no cromo toma-se mais flexível, macia e resistente á umidade.
LOCALIZAÇÃO
REFERÊNCIAS
Avenida Professor Maurilo de Jesus Peixoto. Bairro Boa Vista. Sete Lagoas, Minas Gerais.
VÍDEO
REFERÊNCIAS
1. http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAFOQAL/trabalho-sobre-capivara.
Acesso em 02 de maio de 2013 às 15h30min.
2. http://www.iflorestal.sp.gov.br/publicacoes/revista_if/rev19-1pdf/55-64.pdf.
Acesso em 02 de maio de 2013 às 15h30min.
3. REIS,
N.R... [et al.]. Mamíferos do Brasil. 2011. 2 ed. p. 388. Londrina.
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