- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Mammalia
- Ordem: Primates
- Subordem: Haplorrhini
- Família: Cebidae
- Subfamília: Cebinae
- Espécie: C. nigritus
- Nome em Inglês: Black-horned Tufted Capuchin
CARACTERÍSTICAS
O
corpo mede 54 centímetros de comprimento, a cauda mede 48
centímetros, e pesa entre 2.956-4.000g.
HABITAT
São animais primariamente arborícolas, mas são muito
adaptáveis e oportunistas, e podem viver em ambientes extremamente perturbados
pelo homem, sendo encontrados, inclusive, em ambientes altamente
industrializados e urbanizados.
HÁBITOS
Muito ágeis, os
macacos-prego vivem no topo das árvores, onde passam a maior parte do tempo.
Normalmente só descem ao chão para beber água ou para “atacar” plantações nos
arredores da floresta. Vivem em bandos compostos por até 30 indivíduos, com
maioria de fêmeas e com um macho dominante, que se comunicam através de
assobios, gritos e chiados, entre outros tipos de sons e se reconhecem pelo
cheiro. São muito colaborativos entre si.
ALIMENTAÇÃO
Alimenta-se de insetos, ovos de aves, pequenos
vertebrados, folhas, bulbos e, principalmente, de sementes e frutos.
REPRODUÇÃO
A
gestação dura, em média, entre 5 e 6 meses. A cada reprodução é gerado apenas
um filhote, que é carregado pelos pais ou outro indivíduo do grupo. O desmame
ocorre aos 8 meses.
DISTRIBUIÇÃO
Não
endêmico do Brasil, ele aparece de Belize, na América Central, ao Paraguai. Em
terras brasileiras, têm ocorrência em Santa Catarina, Rio Grande do Sul,
Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.
LOCALIZAÇÃO
Serra Santa
Helena, Sete Lagoas, Minas Gerais.
CURIOSIDADES
A maior ameaça aos macacos-pregos é a mesma a todas as espécies de primatas:
a destruição do habitat e perturbação pelo homem reduz significativamente as
populações das espécies de macacos-pregos. A caça também é uma ameça e apesar
de abundantes.
VÍDEO
REFERÊNCIAS
1. Rev. Bras.
Zool. vol.23 nº3 Curitiba Sept. 2006.
2. GALETTI, M.; PEDRONI, F. Seasonal diet of capuchin
monkeys (Cebus apella) in a semideciduous forest in south-east Brazil. Journal of Tropical Ecology, v. 10, p.
27-39, 1994
3. REIS, N.R. et all. Mamíferos
do Brasil. 2 ed. p. 108. Londrina, PR: Copyright, 2011
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