- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Aves
- Ordem: Columbiformes
- Família: Columbidae
- Especie: C. livia Gmelin, 1789
CARACTERÍSTICAS
Foram introduzidos no Brasil
no século XVI, como animais de estimação e aves domésticas. Adaptaram-se bem às
cidades em razão da disponibilidade de alimentos e abrigos. Esses animais possuem aproximadamente
35 cm de comprimento; bico fino, curto e avermelhado e coloração que varia
entre a cor branca e preta.
HÁBITOS
Os pombos domésticos habitam cúpulas,
ornamentos arquitectonicos, e outros, o que lhes permite empoleirar, descansar
e/ou construir os ninhos. Não constroem o típico ninho de aves, em vez disso,
os seus ninhos consistem em varetas, ramos e ervas.
ALIMENTAÇÃO
A alimentação de pombos adultos campestres
constitui-se basicamente de grãos integrais, já os que vivem nas cidades,
acabam ingerindo restos de alimento encontrados no chão, inclusive resíduos,
muitas vezes contaminados.
REPRODUÇÃO
Constroem seus ninhos em locais protegidos contra chuvas e
ventos fortes, tais como vigas de telhados, parapeitos de janelas e galpões. O
casal incuba os 2 ovos brancos, durante 17 ou 18 dias e alimenta os filhotes
com o “leite-do-papo”, como os demais columbídeos. Á medida que o filhote
cresce, sementes e outros alimentos são adicionados à dieta. Durante o ano,
efetuam várias posturas. Durante o cortejo, o macho faz reverências diante da
fêmea.
DISTRIBUIÇÃO
A distribuição mundial da espécie nominal original é difícil
de determinar pela sua longa história de domesticação e pelas populações ferais
assim criadas. Considerando as formas feral e selvagem, actualmente a espécie
apresenta uma distribuição vasta, que inclui todos os continentes, com exceção
da Antártida. As populações selvagens ocorrem numa área bastante mais reduzida,
estando praticamente ausentes na América do Sul e do Norte, na parte sul de
África, no Norte da Europa e da Ásia e em toda a Austrália.
CURIOSIDADES
Competição com espécies nativas por alimento
e veiculação de doenças.Utilizam áreas urbanas ou antropizadas. O controle
populacional deste columbídeo e de outros vertebrados tidos como pragas,
inclusive os ratos, pode ser realizado atualmente cpelo método menos brutal de
administração de anticoncepciomais; tornam-se estéreis até mesmo filhotes
"aleitados” por pais medicamentados.
REFERÊNCIAS
1. RIBEIRO,
M.; TELES M.; MARUCH, S.; Morphological aspects of the ovary of Columba livia
(Gmelin). Revista Brasileira de Zoologia, Curitiba, v. 12, n. 1, p. 151-157,
1995.
2. LEAL, S. Guia de aves do Parque Municipal de
Maceió. Maceió, CE: POLIGRAF, 2010.
3. NISHIDA, S.M.; UIEDA, V.S. Que bichos moram no
Jardim Botânico do I.B? Botucatu, SP: UNESP, 2011.
4. SOUZA,
E.A. etall. Guia de Campo: Aves do Parque Nacional do Cabo Orange.2 ed.
Oiapoque, AP: ICMBio/Cemave, 2008.
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